terça-feira, 4 de junho de 2013

Era Uma Vez, Eu Verônica.

Era Uma Vez, Eu Verônica.


O cinema nacional vive um momento de evolução com grandes bilheterias e filmes que são sucessos comerciais sem precisar apresentar um à história cativante, contendo apenas boas cenas de comédia, ação, suspense ou sexo, mas é engraçado como este processo vem tirando a magia do cinema nacional, aquele brilho poético característico dos grandes filmes nacionais da década de 90 e do inicio do milênio vem sumindo e os filmes nacionais vêm cada vez mais sendo um puro produto de entretenimento. Era uma vez, eu Verônica é um filme que vem na contramão desta vertente usando um tom poético para descrever o dia a dia de uma jovem residente de medicina que está em busca de seu próprio eu, com uma direção impecável e uma atuação brilhante de sua protagonista Hermila Guedes, este filme nos leva á uma incrível viagem sobre o interior das mulheres de hoje que conseguem se multiplicar em varias personalidades para enfrentar os objetivos do dia a dia.




Nesta bela história Verônica (Hermila Guedes) é uma jovem residente de medicina que mora com seu pai, com o fim dos estudos e o inicio na nova profissão ela se coloca em um verdadeiro carnaval de sensações graças às novos desafios e aos desabafos feitos por seus pacientes, para se afastar deste mundo ela procura no sexo um momento de distração sem entra em uma busca louca pelo o amor apenas com o objetivo de saciar seus desejos, nesta busca pelo seu eu interior ele começa a utilizar um radio gravador para realizar auto consultas e avaliar seus próprios sentimentos, frustrações e vivencias entrando em uma viagem de descoberta dentro de si mesma, vivendo com intensidade sua experiência profissional, sua vida sexual e sua relação com seu pai.
 O filme é de uma beleza impressionante com sequencias muito bem encaminhadas e cenas de nudez que não são exageradas e são totalmente coerentes com a histórias diferente dos atuais filmes nacionais.




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