Era Uma Vez, Eu Verônica.
Era Uma Vez, Eu
Verônica.
O cinema nacional
vive um momento de evolução com grandes bilheterias e filmes que são sucessos
comerciais sem precisar apresentar um à história cativante, contendo apenas
boas cenas de comédia, ação, suspense ou sexo, mas é engraçado como este
processo vem tirando a magia do cinema nacional, aquele brilho poético característico
dos grandes filmes nacionais da década de 90 e do inicio do milênio vem sumindo
e os filmes nacionais vêm cada vez mais sendo um puro produto de
entretenimento. Era uma vez, eu Verônica é um filme que vem na contramão desta
vertente usando um tom poético para descrever o dia a dia de uma jovem
residente de medicina que está em busca de seu próprio eu, com uma direção impecável
e uma atuação brilhante de sua protagonista Hermila Guedes, este filme nos leva
á uma incrível viagem sobre o interior das mulheres de hoje que conseguem se
multiplicar em varias personalidades para enfrentar os objetivos do dia a dia.
Nesta bela história
Verônica (Hermila Guedes) é uma jovem residente de medicina que mora com seu
pai, com o fim dos estudos e o inicio na nova profissão ela se coloca em um
verdadeiro carnaval de sensações graças às novos desafios e aos desabafos
feitos por seus pacientes, para se afastar deste mundo ela procura no sexo um
momento de distração sem entra em uma busca louca pelo o amor apenas com o objetivo
de saciar seus desejos, nesta busca pelo seu eu interior ele começa a utilizar
um radio gravador para realizar auto consultas e avaliar seus próprios
sentimentos, frustrações e vivencias entrando em uma viagem de descoberta
dentro de si mesma, vivendo com intensidade sua experiência profissional, sua
vida sexual e sua relação com seu pai.
O filme é de uma beleza impressionante com sequencias muito bem encaminhadas e cenas de nudez que não são exageradas e são totalmente coerentes com a histórias diferente dos atuais filmes nacionais.
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